Ex-PM acusado de envolvimento na morte da diretora do Sanear é condenado a 25 anos de prisão

A Justiça de Mato grosso condenou, nesta quarta-feira (19/03),
o ex-policial militar Edvan de Souza Santos a 25 anos e seis meses de prisão
por envolvimento no assassinato da diretora do Serviço de Saneamento Ambiental
de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza, de 53 anos, executada a
tiros no dia 15 de janeiro de 2021. Edvan está preso desde 2022.
Ele também foi condenado a sete meses de detenção em
regime inicial fechado e perda do cargo. De acordo com a decisão, o Ministério
Público não tem interesse em recorrer.
Em 2022, mesmo preso, ele estava lotado na Polícia
Ambiental de Rondonópolis. O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para
saber se Edvan ainda possui algum vínculo com a unidade, mas não tinha recebido
retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo a Polícia Civil, na época o inquérito apurou que
Edvan era o piloto da moto em que os criminosos estavam e de onde os tiros
foram efetuados.
O suspeito foi identificado após a polícia localizar a
moto possivelmente usada no crime, em Pedra Preta, a 243 km da capital.
O policial militar atuava no Grupo Especial de Fronteira
(Gefron). Além desse assassinato, ele também era investigado na época, por
outros cinco homicídios ocorridos em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá.
Outras duas pessoas são apontadas como suspeitas da morte
de Terezinha.
Terezinha foi morta a tiros enquanto seguia para o
trabalho, no Centro de Rondonópolis. Câmeras de segurança registraram o momento
em que a caminhonete da vítima foi seguida por dois homens em uma moto.
No semáforo, eles pararam ao lado do veículo e atiram
várias vezes. Terezinha, que estava no banco do passageiro, foi atingida por
sete tiros.
Ela chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas
morreu poucos minutos depois.
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